segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Quinto mês com baclofeno

Na penúltima postagem eu falei sobre tentar diminuir as várias vezes que tomo o baclofeno para 3 vezes ao dia, porém eu simplesmente não consegui, tive problemas com o sono, os 3 dias que mudei um pouco as quantidade eu acordei durante a noite, e um dos dias não consegui mais dormir, então voltei a tomar de 2 em 2 até na hora de dormir.

Meu final de semana eu achei que seria super agitado, porém eu simplesmente desacostumei com as badalações, e sábado eu fui numa festa a convite do marido com direito a camarote, comida e bebidas a vontade, chopp, whisky, tequila, mas eu tomei entre 2 e 3 copos de chopp, entre as 22:00 e as 01:00, e detalhe que a partir da meia noite eu queria muito ir embora, estava dormindo na cadeira, e só fiquei um pouco mais por causa que o marido pediu, mas eu estava muito cansada, mesmo tendo adiado o baclofeno para tentar ficar um pouco mais, mas definitivamente quando estou com sono não consigo me divertir, mas foi legal saber que eu estava numa festa onde a bebida estava liberada e eu bebi pouco. E domingo teve aniversário do filho de uma amiga e bebi exatamente 2 copos de chopp, confesso que não bebi mais porque não veio mais, mas também não fiquei ansiosa querendo, como ficaria normalmente.

Eu analisei e estou pensando em parar de beber totalmente, não sei se para sempre, mas pelo menos por enquanto, acho que o melhor por enquanto é isto, sei que beber socialmente como venho fazendo, só conseguirei enquanto estiver com o efeito do baclofeno, mas não sei se ainda estou preparada para o para sempre, mas posso tentar não?

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Sobre a abstinência do baclofeno

Estive lendo um site que por coincidência um leitor achou sobre o baclofeno de uma médica australiana que tem tudo sobre o baclofeno, algumas coisas que eu já tinha lido nas minhas pesquisas em 2014 logo quando iniciei a primeira vez o baclofeno, mas muitas outras estou aprendendo agora.

 Se por algum motivo tiver que parar de tomar o baclofeno tem que ser feito aos poucos, assim como foi aumentando as doses aos poucos, se tiver que parar tem que ser aos poucos, ir diminuindo até parar de tomar entre uma e duas semanas. Ano passado tive que parar o baclofeno pois iria fazer um outro tratamento e fiquei 2 dias péssimas, sem dormir, irritada, sem conseguir trabalhar, foi horrível, e eu achei que era a medicação do outro tratamento na qual a medicação era bem forte, mas agora entendi que foi ter cortado o baclofeno de uma vez, e detalhe é que eu não estava com uma dose e tomando tanto tempo seguido. Se alguém fizer o que fiz e trabalhar de empregado provavelmente vai ter problemas no emprego, pois é impossível conseguir trabalhar ou levantar da cama com o efeito colateral da abstinência repentina, então é extremamente importante que se tiver que interromper que seja aos poucos.

Agora uma coisa me deu até um sustinho, a Dra. Amanda Stafford diz que alguém sempre tem que saber do nosso tratamento, pois caso a gente venha a sofrer um acidente por exemplo, e ficar inconsciente entubado que o baclofeno tem que ser ministrado via tubo, e sabendo que meu marido sofreu um acidente e ficou internado 5 dias e poderia ter sido comigo, imagina a minha situação se tivesse que ter sido eu a ficar internada e ninguém sabendo da minha situação. Bem, por enquanto não quero pensar nisto.

Meu final de semana foi assim: sábado fiz um churrasco em casa com amigos e bebi, comecei a ficar alegre, porém não fiquei bêbada, e é engraçado pois a gente começa a perceber quem bebe muito a ponto de se alterar, e fiquei analisando que até uns tempos atrás era eu ali falando alto, falando muito...rsrs... mas me sinto feliz por não ser eu.


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Sobre as dosagens de baclofeno

Eu já comentei algumas vezes aqui que eu procuro tomar o baclofeno várias vezes ao dia a partir das 13h, ultimamente as vezes (quando lembro) tomo por volta das 10h 1 comp, e até que tenho me sentindo bem, as vezes sinto aquele cansaço e sono e isto é péssimo pois prejudica o meu serviço.

Durante a semana fica mais ou menos assim: +ou- 2 comprimidos entre 13h e 15h (separados), e depois 2 comprimidos nas horas que segue: 16h, 18h, 20h, e 3 comp para dormir bem, entre 22h e 23h, e para mim eu estava levando tranquilamente pois conseguia o objetivo de tomar o máximo que meu organismo suporta sem me deixar com muitos efeitos colaterais. Porém, acontece que de final de semana o tratamento fica totalmente prejudicado em relação aos horários, as vezes estou na frente do marido e amigos e não dá ou ainda não ter como tomar na hora pois não tem um liquido por perto, ai vai passando, as vezes já passou muitas horas do horário que era para ter tomado, da aquele receio de alguém perguntar o que é, porque está tomando e eu ficar sem ter o que responder, até meu marido que acha que eu tomo para dormir melhor, mas reclama que eu tomo remédio demais, e são poucas as vezes que ele acaba percebendo. Então eu gostaria de tentar seguir o tratamento original que são 3 vezes por dia, seria bem mais fácil conseguir controlar as quantidades que tomo e também não falhar nos finais de semana, pois seriam apenas 3 vezes. Penso em fazer o teste exatamente numa sábado ou domingo, assim caso eu fique muito sonolenta pelo menos não estou em horário de serviço e acho que se eu conseguisse seguir posso melhorar meus resultados.

Hoje por exemplo que dormir pouco (por volta de 6 horas) e fiz exercícios físicos de alta intensidade, tomei 2 comp até agora (15:35h) e já estou cansada querendo cama e com o olho levemente querendo fechar.

Outro efeito colateral que descobri há pouco tempo é o olho embaçando, na verdade ele começa a ficar cansado e meio que embaçar, ai a gente pisca e volta ao normal, mas as vezes fica assim durante muitos minutos, tipo 10min, 20min, depende, mas não muito mais que isso.

Até mais caro leitores.





segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Indo para o quinto mês consecutivo com o baclofeno

 Estou chegando no quinto mês com o baclofeno, e depois que aquela fissura mais pesada passa a que é controlável vai sumindo, porém a passos mais lentos.

 O pior para a vida de quem resolve se tratar por conta própria é o meio em que vivemos, como já falei aqui, eu nunca fui um alcoolista desenfreada, nunca chegou a atrapalhar o meu trabalho, nunca cheguei a dar um vexame na frente da família, na época dos 20 e tantos anos em que eu ia muito para a balada com amigos eu ficava bêbada e os amigos amavam claro, ficava mais soltinha, falando mais piadas, conversando com todos, quem realmente se incomodava eram os namorados, e também tinha uma prima na qual algum namorado ou outro ia desabafar com ela para dizer que as vezes exagera na bebida, e ela sim comentava alguma coisa comigo, comecei a ter mais problemas em relação a família com o atual marido na qual algumas vezes foi reclamar para minha mãe e para uma tia sobre meus excessos, porém a família mesmo nunca viu. Então o que acontece é o meio, ninguém vai deixar de beber ou levar bebida para os locais na qual estou, talvez se fosse um tratamento que todos soubessem, passando com médico, fazendo terapia, indo para o AA acredito que sim, iriam evitar levar para as festas familiares e até evitar de me chamar para festas da galera, mas não é o caso, até porque as pessoas (assim como eu pensava) tem noção diferente do que é um alcoolista, que era aquele homem caído no meio fio pelas manhãs. Então o meio que vivo, os amigos, a família, sempre tem, o que é mais difícil.

Como falei aqui eu estava bebendo pouco simplesmente porque eu não estava saindo, meu marido sofreu um acidente e estava em casa sem poder sair, foi ótimo para mim, sem sair, fissura controlada, não ia atrás, apenas algumas vezes em festas familiares, mas pouco. Mas desde semana passada meu marido mesmo ainda sem poder andar, mas querendo já voltar a ter uma vida mais normal pediu pra gente começar a sair e mesmo um dos dias eu preferindo não ir ele me disse que eu não queria porque tenho uma vida normal de trabalhar e ele está de cama e ficará assim sabe-se até quando, então não tive outro jeito a não ser sair, não vou falar que não gostei, semana retrasada saímos sexta, sábado e domingo, e este final de semana que passou somente no sábado.

Final de semana retrasado eu bebi o seguinte: sexta, resisti a cerveja que os homens estavam bebendo e peguei uma taça de vinho que as meninas estavam bebendo e bebi cerca de 1 dedo e meio, sábado e domingo eu bebi cerveja, não sei quanto, mas foi bem controlado mesmo, sábado ficamos umas duas horas, logo bebi menos, domingo ficamos cerca de 4 horas e meia e ao total devo ter bebido umas 4 latinhas de 355ml. e neste sábado foi o dia em que mais bebi desde o dia 12/06, não sei exatamente quanto eu bebi, mas eu cheguei sim a ficar um pouco alegre. Eu sei que talvez falta um pouco de força de vontade a mais da minha parte para não beber nada e ai sim poder um dia me livrar do medicamento, as vezes eu mesma coloco a culpa nas circunstâncias de ter bebido, mas sei que o único motivo é que o meu psicológico ainda está muito ligado ao álcool, o corpo nem tanto quanto o psicológico.

O esquecimento melhorou bastante depois que parei de beber compulsivamente e o sono também, porque a mistura do álcool com o medicamente piora o efeitos ruins, e também tem o fato de que estou há 3 semanas praticando atividades físicas, então muitas coisas melhoraram no quesito qualidade de vida, porque o baclofeno da uma canseira eterna e no geral ele nos deixa bem com a gente mesmo, e se vamos pela vontade do corpo passamos os finais de semana inteiro deitados vendo TV, então agora eu adicionei a atividade física para não melhorar de um outro lado e piorar do outro, que é ficando sedentária.

Não estou 100%, mas ainda sim me sinto feliz com os resultados obtidos até aqui, 100% será o dia em que eu falar que estou saindo, não estou bebendo e não estou sentindo falta não é? Mas vou chegar lá devagar.