terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Minha história com os vícios.

Bom dia queridos leitores,

No meu último post eu falei sobre o problema que eu tenho em viciar facilmente em coisas viciantes.

E é incrível como cada vício tem o mesmo prazer quando é saciado e a mesma ansiedade quando você não pode utiliza-lo por algum motivo.

Meu primeiro vício foi o dedo, eu chupei dedo dos 5 aos 13 anos. Até os 7, 8 anos minha família não ligava, mas a partir dos 9, 10 anos eu comecei a ser muito criticada e com 12 anos proibida pela mãe e avó, eu até apanhava quando era pega chupando dedo. Eu me escondia para conseguir chupar dedo e tinha problemas com sono quando minha mãe ficava vigiando para ver se eu ia dormir sem o dedo na boca, lembro que eu não conseguia entender como tinha crianças que não necessitava do dedo tanto quanto eu. Enfim, aos 11 para 12 anos levei uma baita surra e fui deixando aos poucos, foi bem difícil.

Meu segundo vício foi a internet, logo quando a internet começou a popularizar, entre 17 e 20 anos, essa época eu fazia o que eu podia para conseguir entrar em internet, salas de bate papo, ICQ, trocar emails com amigos, eu não tinha computador em casa então eu usava no serviço, quando acabava o expediente eu me sentia vazia, ia para casa de uma tia na qual tinha computador e me enfiava no computador a hora q eu chegava até a hora de ir embora, até meus primos falavam que eu só ia lá para isso. Tinha problemas com colegas de serviço também pois naquela época era tudo vai linha discada.

Logo em seguida veio o álcool e agora o café. Tirando o café que eu acho ser um vício que ataca somente a parte física (como me deu dor de cabeça quando parei), o dedo, a internet e o álcool era exatamente a mesma sensação de saciedade quando eu utilizava e a mesma sensação de ansiedade e de coisas ruins quando eu tinha que cessar por algum motivo.

Conversando com um leitor, ele disse que achava que o vício tinha algum problema com a parte espiritual, já eu não concordo nem um pouco, afinal, o que uma criança de 5 anos pode ter de problema espiritual? Então a minha opinião é que seja um fator meramente físico no que diz respeito a produção (ou falta) de hormônios e neurotransmissores, em que o viciado já vem com este problema de produzir muito ou deixar de produzir na qual o produto do vício repõe. Esta claro, é minha opinião pessoal sem nenhuma base científica, somente pelo que vi em relação ao que o baclofeno fez com meu corpo, na qual eu deixei de beber compulsivamente sem grandes sacrifícios e praticamente sem mudar de vida, ou seja, convivendo lado a lado com a bebida em festas e churrascos.

Falando em festas e churrascos, no último sábado, eu lá numa festa super animada com marido e amigos e quem quis ir embora cedo? O marido, isso mesmo, eu lá na minha cerveja sem álcool e o marido pediu pra ir embora porque estava cansado, afinal ele estava desde tarde bebendo, e eu lá super empolgada com as amigas tive que ir embora. A festa tinha música ao vivo o que explica a minha empolgação.

Está chegando as festas, época que eu gosto muito, família reunida.

Desde já eu desejo um feliz natal para todos, e que todos os adictos consigam o que eu consegui, o povo está reclamando de 2016 mas eu estou agradecendo pois hoje me sinto feliz e completa por mim mesma, sem precisar de 1 gota de álcool, e se eu vier a beber como já bebi este mês que seja para comemorar e não para me sentir bem, não para preencher algum vazio como acontecia antes.

Até a próxima. ❤😙



quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Vício em café também.

(Escrevi ontem a noite porém acabou a bateria do computador bem na hora de postar, mas segue)

Boa noite caro leitores,

Ando meio sem tempo porém nunca esqueço do meu amado blog.

Relatando os 2 últimos finais de semana: Semana retrasada eu bebi sábado e domingo. Sábado pois fui pra casa de um tio longe da minha cidade e logo me rendi a bebida pois todos estavam bebendo e só iríamos embora no domingo quando começou a ficar todo mundo alegre e sabendo que eu iria dormir por lá acabei indo no embalo, tomei baclofeno e bebi, não fiquei super bêbada porque ainda estou super controlada e também o baclofeno segura mas fiquei alegre, levando em conta que bebi das 14:00 a 01:00 da madruga, não deve ter sido pouco, mas não perdi o controle, não deu amnésia. Domingo bebi porque o Palmeiras foi campeão e nem estava muito afim de beber, mas bebi, achei que valia a comemoração, relembrando as épocas que eu bebia apenas para comemorar.

Claro veio aquele medo da fissura dar as caras mas ela não voltou. Durante a semana tudo tranquilo, geladeira cheia de cerveja e nenhuma vontade de beber, e não bebi nada no último final de semana, teve churrasco sábado e domingo, sábado com a galera, domingo com a família e fiquei na minha boa e velha água de coco, ela tem sido minha companheira de sobriedade.

Descobri que me viciei em café, eu tenho sérios problemas com vícios que num outro post eu conto (deveria me viciar em academia e vida saudável..). Voltando no assunto café, eu comecei a beber café preto exatamente quando comecei a tomar o baclofeno, para o café rebater o sono do baclofeno logo pela manhã, e agora descobri que se não bebo café de manhã sinto dores de cabeça que muito me incomodam e só param com medicamento que tem cafeína ou o próprio café. Bem, se este fosse meu único vício tava maravilhoso né.

Eu tinha feito um cálculo aqui na cabeça que eu iria beber mais duas vezes esse ano, no aniversário de um amigo dia 17 e no ano novo, mas talvez por causa do meu outro tratamento eu não beba nada, e tudo dando certo pelos próximos 2 anos.

Estou caindo de sono, boa noite leitores e até a próxima.